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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cabavida 2009

A viagem foi maravilhosa. Muita fartura de amigos, grande grupo de toyoteiros, crianças sorrindo e velhor chorando, enfim. maravilhoso. 
Não quero nominar os amigos que colaboraram para não cometer o pecado de esquecer alguém, mas esse ano fomos muito além do planejado, foram muitos brinquedos lindos, bolas, , cadernos maravilhosos, caixas de lápis de cor, livros e brinquedos didáticos, kits de higiene com sabão, escovas e creme dental, sextas básicas que foram oferecidas a diversas famílias, inclusive duas famílias constituídas por cinco crianças e a mãe que moram no povoado de Faz Tudo, que a mãe chorou quanfo viu chegar o presente.
Acho que independente do valor, a referência da lembrança mexe com o emocional dessas pessoas, isso toca fundo.
Enfim, acho que a turma proporcionou o êxito disso tudo, sem nominar quero agradecer de coração a todos em nome daquelas crianças e famílias.
Grande abraço a todos, 
augustoandrade2...@gmail.com  

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cabavida 2006


Saímos de Brasília no dia 07/09 bem cedinho, por volta de 15:00 h. É que no dia anterior rolou a festa do meu aniversário com muitas comidinhas leves como Sarapatel, Mocotó, Vaca Atolada e outras tantas adequadas para a nova idade. Só acabou as 04:30 da madruga.
 Viajamos como previsto para acampar as margens do Rio Maranhão, a 170 Km de Brasília, em Quebra Linha. Pagamos uma taxinha de R$30,00 para as duas Bands e acampamos num gramado a beira do rio onde passamos a primeira noite a luz da Lua.
Saímos cedo, após o café com ovos caipira fritos e outras coisinhas, viajamos 22 Km até Taveiras (beira do córrego Faz Tudo) para finalmente sair do asfalto e entrar nas estradinhas da região, surpresa nº 1, não tinha Diesel nessa cidade, tivemos que voltar a Quebra Linha para abastecer e comprar Gelo e outras coisitas que também não tinha em Taveiras. Retornamos para a estrada de terra. As estradas na Região do Caba Vida estão quase que totalmente arrumadas, passaram a máquina e estão até bem, só que: Não aconselhaveis para veículos com motor fraco ou com freios ruins pois os dois são bastante solicitados nas subidas e descidas ingremes da região. As estradas são muito bonitas e o sobe e desce e beira morro é constante. ou se está subindo de vagarinho, às vezes até de primeira marcha, ou se está descendo na mesma forma e sempre fazendo curvas bem fechadas. Estou aguardando as fotos para postar. Chegamos por um caminho em uma fazenda que nos disseram ter cachoeira, mas fomos na cachoeira errada e de dificil acesso, ajudados pelo dono da fazenda chegamos a um outro maravilhoso poço para o banho. Após nos refrescarmos fomos procurar um bom lugar para montarmos acampamento, isso na companhia de um monte de Carrapatos. Era consenso geral de que o lugar deveria ser na beira de algum córrego então a casa vazia oferecida pelo seu Tião Lopes, dono da fazenda, não nos serviria, preferimos sair para procurar um lugar rústico e armar as barracas. Depois de várias idas e vindas foi consenso acampar num baixadão ao lado da Casa de D. Jandira, essa uma figura que merece e terá aqui um capítulo a parte em outra ocasião. Esse foi o segundo acampamento, com direito a Jantar bem variado com as verduras e legumes oferecidos e colhidos na orta de seu Tião Lopes, além dos ovos caipiras e de uma bela linguiça. Foi um jantar e tanto, com a mulheres tomando vinho e nós na Cerva.
Dia seguinte começamos os preparativos para o café da manhã, a noite foi bem fria e tudo amanheceu meio molhado do orvalho, ficamos lá até que o sol pudesse secar as barracas para desmontar o acampamento. Nisso D. Jandira nos manda sua filha com uma garrafa de café e Deliciosos Bolinhos de polvilho fritos na hora. Fomos a casa dela para um papo matinal, só conseguimos sair umas 10:00 h e ainda por cima com uma panelada de Carne de porco na lata que seria nosso acompanhamento para almoço.
Bom, vamos navegar, segundo ela, seguindo sempre a via principal chegaríamos a fazenda do seu ...... Esqueci, o Horácio deve lembrar. Mas escolhemo, sem querer, uma outra estradinha que nos levou a novos locais, passámos por um ótimo Rio, o Caba Vidão, onde nadamos um pouco antes de seguir viagem. Pois bem, depois de muito andar chegamos a uma subida em que a estrada não estava mais arrumada pelas máquinas, isso foi maravilhoso pois aí podemos ver a situação anterior das estradas, eram realmente intrasitáveis por veículos Mortais! Nessa altura avaliamos o local onde do lado direito tinha o morro e uma vala aberta pela enchurrada e do lado esquerdo tinha o precipício e os desgastes das águas. Seria possível passar com cuidado, mas logo a frente tinha uma porteira estreita e com o terreno inclinado, pelo adiantado da hora avaliamos que alí só seria possível seguir se nivelássemos o terreno na porteira pois as bands bateriam nos mourões. Assim sendo e não sendo possível manobras no local resolvemos não subir pois o retorno em Ré seria complicado e arriscado. Voltamos e tomamos o outro caminho para passarmos novamente pelo rio Caba Vidão para escolhermos o melhor local para o acampamento. Fomos até o rio pela estrada "certa", quantas emocões, descidas com curvas em que a Band até corria de lado, essas band curtas são emocionantes! Após chegar e avaliar o local decidimos que seria melhor acampamos no primeiro trecho do Rio, estava mais agradável. Voltamos pelas estradas e acampamos no leito do rio Caba Vidão. As mulheres fizeram uma completa Sopa deliciosa, apesar das Bananas. Depois da Sopa eu resolvi molhar a minhoca, como não haviam minhocas foi com linguiça! Resultado, Um Pial, um Lambari e um Mandi, como depois disso o povo já estava indo dormir e não aparecia mais peixes resolvemos, eu e Lu, soltar esses e tomar mais vinho antes de dormir.
Após mais esta bela noite de sono começamos a dificil tarefa de levantar acampamento, já era domingo e tinhamos que retornar a vida dos mortais. O café da manhã não poderia deixar de ter como companhia os deliciosos ovos caipira. Fizemos  lanche, desarmamos as barracas e fomos para o Banho antes da estrada. Retornamos felizes nos divertindo nas curvas, subidas e descidas dessa região maravilhosa onde constatamos que retornar em época de chuva só é possível realmente com veículos 4X4 em boas condições de mecânica. A Lucélia Santos respondeu aos apelos, ô Ordinariazinha Gostosa essa Lucélia, apesar da idade!!!!! Claro que a volta foi lenta e agradável, principalmente pelo almoço com frango caipira e outras delícias da roça na D. Maria, essa eu só ensino se me levarem junto. lapslaps@gmail.com

domingo, 13 de novembro de 2011

Caba Vida 2011













  1. A história do nome é que um fazendeiro costumava doar presentes aos índios da região.Um certo dia, quando os índios chegaram ele não estava na fazenda mas, o Feitor respondeu aos índios: "-Voces querem? então toma!" e jogou melado num dos índios. Eles foram embora mas, retornaram atacando e matando todos menos o fazendeiro que conseguiu se esconder deitado debaixo de uma gamela de melado .Ele teria repetido várias vezes "Acaba vida, acaba vida, acaba vida".
  2. http://www.climatempo.com.br/previsao-do-tempo/cidade/2733/niquelandia-go
  3. Doação de R$100,00 sendo uma cesta básica, alguns kits higiene e Brinquedos.Cada um compra o seu e quem não puder comprar, deposite na conta do Banco do Brasil, (001), agência: 2895-9 (Samambaia), Conta corrente: 108501-8. Luiz Augusto Pereira da Silva.
  4. Saída: 15°47´00.79"S 48°07'17.30"O Dia 10 de dezembro as 08:00
  5. Saímos do Posto Campeão, Eu, Ana, Eduardo,Rafael, Sandro e seu filho, Manuel, Epaminondas e Sobrinho, Tietre, Oscar, Wanderley e namorada, Janilson e um bom grupo de Ciclistas animados, no sábado, às 09:00 h. Viagem tranquila até o Faz Tudo (Povoado de Taveiras). Lá deixamos uma das Bands e os 5 ciclistas montaram em suas Bikes e começaram o trajeto de terra. Viagem tranquila, poeira, algumas erosões na serra mas subimos tranquilamente. Lá dentro a coisa foi ficando feia. Tinham trechos que pareciam pra cair.Parte da estrada já tinha ido embora. Chegamos a escola mais de 3 da tarde.Cavalos esparramados pela cerca, crianças arrumadinhas esperando ansiosas e pais e mães pra todo lado, coisa mais linda (fotos). Estavam nos esperando com a galinhada pronta.Demos refris pras crianças, distribuimos os presentes e logo depois comemos aquele galinhada delicioso almoço comunitário e finalmente um bom banho de Rio. Então alguns foram armar acampamento, alguns jogar a "pelada" que como disseram foi Ma-ra-vi-lho-sa e outros tomar umas. Eu e Oscar fomos a casa da Jandira levar algumas cestas básicas e o material dos que ainda não haviam aparecido. Chegamos lá estava um belo leitão pendurado pronto para virar churrasco. Tiramos um Pernil e costelas pra levar pro nosso acampamento pra continuar a festa. Mais tarde, chegaram dois ciclistas e como faltavam três, tivemos que ir resgatá-los KKKKKK. bem que avisei. Bom, todos por lá e já banhados, hora do churrasco e da cantoria a beira da fogueira com o João, esposo da Jandira, nosso contumas Violeiro e Cantador. Canções, Churrasco e Cervejas até altas horas, Tudo debaixo daquela lua lindíssima. Isso pra quem resistiu porque eu mesmo não demorei muito a dormir. Dormir nada, quem montou barraca se deu bem, eu e outros que tentaram dormir no carro ou nas salas de aula fomos destruídos pelos mosquitos a noite toda.Meu filho só acordava e falava: tô coçando, tô coçando... sem entender o porquê, coitado.Teve gente que esqueceu o colchão, teve gente que esqueceu até a barraca e acabou dormindo mesmo foi sentado na cadeira.Amanhecendo, a coisa começou a ficar boa!!!Muita chuva e um marinheiro de primeira viagem (não vou dizer quem foi) começou logo a espalhar, que tava chovendo, que a estrada ia cair, que agente tinha que ir embora logo porque senão ficaria preso, que a chuva não ia parar e aí foi ficando doidão e já queria sair sozinho. Aí foi ficando difícil segurar a turma e mudamos os planos. Fomos a casa da Jandira levar algum material que sobrou e nos despedimos, quando voltei ele e um outro que tinha compromisso com viagem aérea já tinham ido embora e um ciclista maluco também pegou a bike e saiu doido sem saber pra onde ir. Então, como a situação já tinha ficado estranha, resolvemos pegar logo as coisas e bater em retirada atrás dos desesperados... kkk Acho que o nome Caba Vida os afugentou! Bom, quilômetros a frente encontramos o mais desesperado no pé de uma subida tampando a estrada toda de madeira (foto). Tava até bonito só que ele não conseguia subir de jeito nenhum! Não rimos na hora porque o caboclo já tava assustado e decidimos tirá-lo do enrosco antes, pra gozar depois KKKK. Então a diversão começou. Tira o carro dele prum lado pro outro tentar passar e aí foi o Sandro, subiu na boa, não deixou de jogar barro pra tudo que é lado, mas chegou em cima depois de algum esforço. Depois fui eu, nessa subida de outra vez eu só saí de guincho, e não foi fácil! Mas fui com calma, segunda reduzida e funda o pé, põe terceira e continua de pé fundo, vai subindo, subindo, gira quase sem andar, atravessa, mas a Band é Looonga e não dá trabalho pra acertar e sair lá em cima. Aí vai o Oscar, tenta daqui, tenta dalí, gritamos pra engatar a terceira e mandar ver mas ele acelera e não atravessa. Acertamos então subir até onde dava e rebocar com as outras, foi feito e ele saiu lá em cima também. Aí só faltava o Desesperado da Vida, coisa que nasce lá no Caba Vida. KKKK, Tentou, tentou e nada. Tinha medo de acelerar, aí fui falar pra ele como faz, ele caiu na besteira de dizer: - Tem jeito não, não vai de jeito nenhum, se quiser pode tentar. Aí eu não perdi a deixa. Só disse: senta do lado de lá! Como de costume, mandei ver e aí toda a galera tava do lado da pista, foi a maior torcida, todos gritando, alguns pulando e a Band lá subindo aos pouquinhos e dançando de um lado pro outro até sair lá em cima. Aí a comemoração foi geral e eu mostrei pro novato o que pode uma band e ele sorriu mais aliviado. O resto da estrada não teve muita dificuldade, apenas um enrosco entre eu e o Sandro numa descida, mas que tiramos numa boa. Estrada tranquila e o morro não desabou, deixou que passássemos antes. Chegamos ao Faz Tudo, aí o tal Ciclista Desesperado ainda não tinha chegado e ninguém sabia dar noticias dele na estrada. Resolvemos uma turma vir embora e o Janilson voltar com alguns ciclistas pra procurá-lo. Como foi eu ainda não sei. Só sei que motociclistas da região o acharam e o levaram preso para o Faz Tudo onde o Janilson pôde encontrá-lo e chegar em casa só ás 3 da manhã... Bands imundas por dentro e por fora.Alma lavada por todo lado também.Seja pela chuva, pela lama, pela entrega dos presentes ou pela festa geral a alma tá só o ouro.Luiz Augusto Pereira.
  6. http://www.youtube.com/watch?v=Yf1bFDI8Q9A&feature=plcp
  7. http://www.youtube.com/watch?v=Jww-b1BRnFU&feature=plcp