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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cabavida 2006


Saímos de Brasília no dia 07/09 bem cedinho, por volta de 15:00 h. É que no dia anterior rolou a festa do meu aniversário com muitas comidinhas leves como Sarapatel, Mocotó, Vaca Atolada e outras tantas adequadas para a nova idade. Só acabou as 04:30 da madruga.
 Viajamos como previsto para acampar as margens do Rio Maranhão, a 170 Km de Brasília, em Quebra Linha. Pagamos uma taxinha de R$30,00 para as duas Bands e acampamos num gramado a beira do rio onde passamos a primeira noite a luz da Lua.
Saímos cedo, após o café com ovos caipira fritos e outras coisinhas, viajamos 22 Km até Taveiras (beira do córrego Faz Tudo) para finalmente sair do asfalto e entrar nas estradinhas da região, surpresa nº 1, não tinha Diesel nessa cidade, tivemos que voltar a Quebra Linha para abastecer e comprar Gelo e outras coisitas que também não tinha em Taveiras. Retornamos para a estrada de terra. As estradas na Região do Caba Vida estão quase que totalmente arrumadas, passaram a máquina e estão até bem, só que: Não aconselhaveis para veículos com motor fraco ou com freios ruins pois os dois são bastante solicitados nas subidas e descidas ingremes da região. As estradas são muito bonitas e o sobe e desce e beira morro é constante. ou se está subindo de vagarinho, às vezes até de primeira marcha, ou se está descendo na mesma forma e sempre fazendo curvas bem fechadas. Estou aguardando as fotos para postar. Chegamos por um caminho em uma fazenda que nos disseram ter cachoeira, mas fomos na cachoeira errada e de dificil acesso, ajudados pelo dono da fazenda chegamos a um outro maravilhoso poço para o banho. Após nos refrescarmos fomos procurar um bom lugar para montarmos acampamento, isso na companhia de um monte de Carrapatos. Era consenso geral de que o lugar deveria ser na beira de algum córrego então a casa vazia oferecida pelo seu Tião Lopes, dono da fazenda, não nos serviria, preferimos sair para procurar um lugar rústico e armar as barracas. Depois de várias idas e vindas foi consenso acampar num baixadão ao lado da Casa de D. Jandira, essa uma figura que merece e terá aqui um capítulo a parte em outra ocasião. Esse foi o segundo acampamento, com direito a Jantar bem variado com as verduras e legumes oferecidos e colhidos na orta de seu Tião Lopes, além dos ovos caipiras e de uma bela linguiça. Foi um jantar e tanto, com a mulheres tomando vinho e nós na Cerva.
Dia seguinte começamos os preparativos para o café da manhã, a noite foi bem fria e tudo amanheceu meio molhado do orvalho, ficamos lá até que o sol pudesse secar as barracas para desmontar o acampamento. Nisso D. Jandira nos manda sua filha com uma garrafa de café e Deliciosos Bolinhos de polvilho fritos na hora. Fomos a casa dela para um papo matinal, só conseguimos sair umas 10:00 h e ainda por cima com uma panelada de Carne de porco na lata que seria nosso acompanhamento para almoço.
Bom, vamos navegar, segundo ela, seguindo sempre a via principal chegaríamos a fazenda do seu ...... Esqueci, o Horácio deve lembrar. Mas escolhemo, sem querer, uma outra estradinha que nos levou a novos locais, passámos por um ótimo Rio, o Caba Vidão, onde nadamos um pouco antes de seguir viagem. Pois bem, depois de muito andar chegamos a uma subida em que a estrada não estava mais arrumada pelas máquinas, isso foi maravilhoso pois aí podemos ver a situação anterior das estradas, eram realmente intrasitáveis por veículos Mortais! Nessa altura avaliamos o local onde do lado direito tinha o morro e uma vala aberta pela enchurrada e do lado esquerdo tinha o precipício e os desgastes das águas. Seria possível passar com cuidado, mas logo a frente tinha uma porteira estreita e com o terreno inclinado, pelo adiantado da hora avaliamos que alí só seria possível seguir se nivelássemos o terreno na porteira pois as bands bateriam nos mourões. Assim sendo e não sendo possível manobras no local resolvemos não subir pois o retorno em Ré seria complicado e arriscado. Voltamos e tomamos o outro caminho para passarmos novamente pelo rio Caba Vidão para escolhermos o melhor local para o acampamento. Fomos até o rio pela estrada "certa", quantas emocões, descidas com curvas em que a Band até corria de lado, essas band curtas são emocionantes! Após chegar e avaliar o local decidimos que seria melhor acampamos no primeiro trecho do Rio, estava mais agradável. Voltamos pelas estradas e acampamos no leito do rio Caba Vidão. As mulheres fizeram uma completa Sopa deliciosa, apesar das Bananas. Depois da Sopa eu resolvi molhar a minhoca, como não haviam minhocas foi com linguiça! Resultado, Um Pial, um Lambari e um Mandi, como depois disso o povo já estava indo dormir e não aparecia mais peixes resolvemos, eu e Lu, soltar esses e tomar mais vinho antes de dormir.
Após mais esta bela noite de sono começamos a dificil tarefa de levantar acampamento, já era domingo e tinhamos que retornar a vida dos mortais. O café da manhã não poderia deixar de ter como companhia os deliciosos ovos caipira. Fizemos  lanche, desarmamos as barracas e fomos para o Banho antes da estrada. Retornamos felizes nos divertindo nas curvas, subidas e descidas dessa região maravilhosa onde constatamos que retornar em época de chuva só é possível realmente com veículos 4X4 em boas condições de mecânica. A Lucélia Santos respondeu aos apelos, ô Ordinariazinha Gostosa essa Lucélia, apesar da idade!!!!! Claro que a volta foi lenta e agradável, principalmente pelo almoço com frango caipira e outras delícias da roça na D. Maria, essa eu só ensino se me levarem junto. lapslaps@gmail.com

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